Uma vida correndo em busca do melhor

10º Orijovem

 

Caros Orientistas,
Como parte integrante do 10º Orijovem realizado em Ovar, apraz-me fazer um balanço acerca do mesmo.
Considero este estágio um sucesso, desde a boa planificação elaborada pelo Tiago Aires desde o traçar dos percursos passando pelas reuniões, explicação e divulgação dos objectivos de cada treino, ressalvo aqui que, deveria ter sido aproveitada a tarde de sábado para trabalhar no terreno (mais adiante explico porquê), passando pelos monitores e acompanhantes dos atletas/alunos que foi a todos os níveis excepcional, até ao relações públicas deste Orijovem (Joaquim Margarido) que, conseguiu arranjar forma de na rádio Antena Vareira se falar apenas de Orientação durante Uma hora consecutiva, haver entrevistas a atletas pelo Jornal de Notícias, visita guiada á cidade de Ovar, recepção de toda a comitiva pelo presidente desta autarquia e pelas suas excelentes crónicas.
Passando ao trabalho no terreno ele começou no Domingo com duas sessões para Azuis e Magentas, (manhã mapa do Furadouro onde foram efectuados treinos de relocalização e memória e tarde mapa do torrão do Lameiro onde foi trabalhada a habituação a diversas escalas e um treino formal com 1,3 Km de extensão) devido á aplicação dos intervenientes os mesmos acabaram deveras cansados, é aqui que na minha opinião deveria haver uma sessão de habituação porque nem todos estão fisicamente preparados para esta carga de treinos.
Segunda – Feira de manhã novamente no mapa do Furadouro desta feita para se treinar curvas de nível, depois de partir a grande maioria dos atletas saí eu para o mapa fazer de sombra, aí reparei que, muitos elementos sentiram grandes dificuldades em interpretarem o mapa, verifiquei a existência daquilo que nós chamamos de comboios tendo de explicar a consistência do treino que é aprender, tendo mesmo relocalizado alguns que estavam totalmente perdidos.
De tarde depois da visita guiada á Cidade de Ovar e recepção do presidente desta autarquia á comitiva do Orijovem, no pavilhão onde era o alojamento houve mais uma inovação neste estágio por parte do Tiago Aires que consistiu num treino de simulação (com mapas de diversas partes do País) enquanto corria o atleta ia lendo o mapa e picotando num espaço especifico se o ponto estivesse num local alto, depois teria também de localizar a sua passagem (leia-se opção) cima, baixo, esquerda, direita, sem dúvida alguma um bom exercício para aperfeiçoar a leitura dos mapas.
Terça-Feira de manhã a grande festa das estafetas novamente no mapa do Furadouro, onde se misturou todos escalões desde laranjinhas a magentas.
Pessoalmente tirei muitas ilações do estágio (é o segundo que acompanho), sou de opinião que, os resultados de cada sessão deveria ficar apenas para estatística e observação dos treinadores/monitores, não sendo divulgados aos atletas (explico o porquê).
 Observei que muitos estavam obcecados com os tempos, não fazendo os percursos sozinhos, aí o haver os ditos comboios, ora sendo este um estágio de aprendizagem e aperfeiçoamento, penso que não foram totalmente aproveitados todos os objectivos do mesmo.
Penso também que a FPO deveria fazer um convite formal aos clubes para que, estes se façam representar por um treinador ou acompanhante dos jovens nestas iniciativas, aqui não são só os jovens que aprendem nós adultos também o fazemos, vos garanto que isto é real, porque como é sabido os livros são iguais para todos a maneira dos interpretar é que pode ser diferente, e depois mais não seja a diferença de agir de cada elemento com que, não estamos habituados a trabalhar/treinar assiduamente.
Claro está que, voltarei a participar em mais alguns eventos desta natureza desde que a vida profissional assim o permita.
Nota: Só falo nos azuis e magentas visto que, foi o grupo ao qual fiquei ligado por indicação do Tiago.

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