Uma vida correndo em busca do melhor

Utilização ou não do Garmin (GPS)

Com a introdução das novas regras criadas pela IOF onde proíbe o uso do GPS tipo Relógio Garmin apraz-me fazer o seguinte comentário.
Não vejo onde qualquer atleta consiga tirar vantagens deste equipamento em plena competição.
Primeiro o atleta vai concentrado no mapa/terreno, os grandes atletas memorizam entre 3 /4 pontos, tomadas de opções, acham que conseguem medir distancias?
Como é que um atleta pode tirar partido do GPS se só tem acesso ao mapa na altura que entra em prova, será que consegue introduzir as coordenadas em cada pernada? Isso é pura ficção.
È bom lembrar até aqueles que cá andam á muito tempo que, ninguém mas mesmo ninguém faz uma prova completa a azimute, logo a distância traçada no mapa com a opção não corresponde.
Quando se fala que se tira partido através da altitude, só se houver novas versões de mapas de orientação pedestre, porque aqueles que conheço só referem desníveis acumulados, logo não se consegue tirar qualquer partido entre pernadas.
Com o andar da carruagem não demora muito a serem proibidas as bússolas com lupa, porque salienta a escala e relevos.
Este utensílio é muito importante para no final de cada treino ou prova, sabermos o mais aproximadamente possível por onde os atletas andaram, indispensável para corrigirmos os atletas nas opções tomadas, é impossível andar em cada treino a fazer sombra, em competição pura e simplesmente não se pode seguir o atleta.
Estudos indicam que a nossa mente consegue memorizar até 7 pontos de controlo, ao fim de 17 pontos e 9 km de prova será que se sabe exactamente por onde passou?
Já fiz a experiencia traçando primeiro no mapa, e depois colocar a rota do Garmin e tem muitas alterações, como é lógico ao fim da prova o cansaço já é grande o raciocínio não é o mesmo e confunde-se tudo.
Se tiverem dúvidas façam a experiencia.
 

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António Marcolino 916897327