Percurso pessoal

Chamo-me António Carolino Marcolino, nascido em 23 de Novembro de 1960, numa pequena aldeia alentejana (Torrão, Alcácer do Sal).
Até aos 6 Anos de poucas coisas me lembro a não ser as férias que ia passar a Setúbal com os meus pais, local onde estes trabalhavam.Embora fosse oriundo de uma família humilde nunca me faltou nada.
O meu primeiro dia de aulas foi na minha terra Natal, onde vivia com os meus avós, foi divertido pois pude relacionar-me com pessoas que não conhecia. Aí estudei até à quarta classe, a mesma foi concluída em Setúbal, para onde fui viver juntando-me aos meus pais e irmão.

Em 1972 a minha família mudou-se para o Porto. Foi na escola do Araújo que fiz a quinta e sexta classe, por opção não continuei os estudos.Viria mais tarde a concluir o 9ºAno na Uninorte.

Casei novo (19 anos), embora pareça jovem, que o era sem dúvida, mas já bastante maduro devido relacionamento que mantive com variadíssimas pessoas com hábitos e costumes diferentes.

Após um ano de casamento veio um dos dias mais felizes da minha vida: 9 de Dezembro de 1980, o nascimento da minha filha. Desnecessário será dizer que não havia coisa mais importante no mundo, é muito congratulante ver crescer aquilo que é um pedaço de nós! Os tempos foram passando, fui educando conjuntamente com a minha esposa a minha filha.

Até ao segundo momento indescritível, o nascimento do meu filho. Por opção nossa (minha e da minha esposa) nunca quisemos saber o sexo do bebé até ao nascimento, às 7 horas do dia 17 de Novembro de 1992. Estávamos, eu e minha filha na sala agarrados aos saltos, tínhamos recebido a notícia que tudo tinha corrido bem e era um menino, coisa que todos desejávamos.

Passando mais alguns anos à frente, vêm mais alguns momentos felizes, primeiro o casamento da minha filha, foi um momento de grande orgulho, pois ela sempre foi uma rapariga com bastante juízo. É grande o orgulho que um pai sente ao levar a filha ao altar, embora se sinta um vazio, sentindo a perda de algo que esteve ligado a nós durante muitos anos, mas é o ciclo da vida.

Ao fim de dois anos mais um motivo de felicidade, o nascimento do meu neto, o Tiago, o qual me faz retroceder alguns anos.